20 de setembro de 2011

LEGALIZAÇÃO DA PROFISSÃO DE SALÃO

A Câmara dos Deputados aprovou em agosto a proposta que regulamenta a profissão de cabeleireiro, barbeiro, maquiador, depilador, esteticista e outros trabalhadores das áreas de estética e higiene. O projeto depende, agora, da aprovação no Senado para se tornar lei e beneficiar milhares de profissionais em todo o país.


Tadeu Luz trabalha como cabeleireiro há 35 anos e atende cerca de 100 pessoas por semana. Ele será um dos milhares de beneficiados com a regulamentação das chamadas profissões de salão. De acordo com o texto aprovado pela Câmara dos Deputados, para que o profissional seja reconhecido, ele deve ter completado pelo menos o primeiro segmento do ensino fundamental e tenha passado por um curso técnico reconhecido legalmente.

Para a cabeleireira Luiza Helena de Morais, que também é presidente de uma associação que defende a categoria, os critérios criados pela lei são positivos e a procura pela profissionalização deve melhorar. Quem já atua no mercado de trabalho e não tem ensino fundamental ou curso profissionalizante não será prejudicado caso a profissão seja regulamentada. Auxilio doença, aposentadoria, 13º, entre outros benefícios, passam a valer para estes profissionais. No caso das manicures, onde a maioria das trabalhadoras são mulheres, muitas comemoram o direito da licença maternidade, por exemplo.

A proposta de lei foi aprovada em caráter conclusivo e será enviada ao Senado, a não ser que haja recurso para que seja votada pelo plenário.



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