11 de abril de 2010

PEDREIRO MATA 6 SEIS JOVENS EM GOIÁS

A Polícia Civil de Goías confirmou no final da tarde deste sábado o desfecho do caso dos jovens desaparecidos em Luziânia. O pedreiro Admar de Jesus, 40, confessou que matou os seis meninos e escondeu os corpos.


Segundo o diretor da Polícia Civil do estado (PC-GO), Aredes Correia, após a confissão, o suspeito teria indicado aos policiais o local em que estariam os seis corpos. As vítimas foram enterradas em uma área deserta de mato entre as cidades de Luziânia e Cristalina, ambas em Goiás.


De acordo com o delegado da PC, Norton Luíz Ferreira, o assassino oferecia dinheiro para convencer os jovens a ter relações sexuais com ele. Depois, o criminoso atraia os meninos para a mata, onde existe um lago, prometendo “uma pescaria”. O suspeito teria afirmado que matava as vítimas a pauladas.

Até o começo da noite, os peritos já haviam desenterrado dois dos corpos, que já estavam em estado avançado de decomposição. Neste domingo, pela manhã, foram retomados os trabalhos.

Mais quatro pessas foram detidas nesse sábado sob a suspeita de participação nos crimes. A Polícia Federal, que apoia a Polícia Civil de Goiás nas investigações, efetuou três prisões em Brasília. Os policiais goianos, mais uma. Todos os suspeitos passaram esta noite na delegacia pública de Luziânia.

Segundo a PC, Admar é um um ex-presidiário, psicopata, com histórico de vários crimes sexuais e de pedofilia. Ele teria sido solto em 23 de dezembro com o benéficio da progressão de pena e uma semana depois foi registrado o primeiro de uma série de sumiços na cidade.

O primeiro desaparecido foi Diego Alves Rodrigues, 13 anos. As outras vítimas são Márcio Luiz de Souza Lopes, 19, George Rabelo dos Santos, 17, Fábio Augusto dos Santos, 14, Divino Luiz Lopes da Silva, 16, e Paulo Victor Vieira de Azevedo Lima, 16.

Os corpos de todos os seis adolescentes desaparecidos já foram encontrados pela polícia na manhã deste domingo. Até o começo da noite deste sábado, os restos mortais de dois corpos haviam sido identificados, mas os peritos tiveram que interromper os trabalhos pela falta de luminosidade no local.

Os cadáveres foram enterrados pelo assassino em uma área de mata conhecida como fazenda Buracão. De acordo com a polícia, os corpos estavam todos próximos uns dos outros, em um raio de aproximadamente 300 metros.

Segundo o delegado regional de combate ao crime organizado da Polícia Federal do Distrito Federal e região, Wesley Almeida, os corpos só poderão ser reconhecidos por exames de DNA.
Admar acusado de matar as crianças

Seguidores

Arquivo do blog